"Os dentes mudam o sorriso, o sorriso muda a face. A face muda a expressão, a expressão muda a vida!"

segunda-feira, 23 de maio de 2011

QUESTÃO 7 DA GINCANA - Molécula de DNA

Os dois tipos de pares de base formam diferentes números de pontes de hidrogênio: AT forma duas pontes de hidrogênio enquanto que GC formam três pontes de hidrogênio. 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Visita a APAE

Questão2



Ontem dia 19/04 nos acadêmicos de odontologia turma 106.1 fizemos a primeira visita a (APAE-JN) Associação de Pais e Amigos de Excepcionais de Juazeiro do Norte. Tivemos a oportunidade de conhecer a instituição, os trabalhos realizados nela, interagir com as crianças, adolescentes e adultos. Foi muito interessante e gratificante participar desta visita, tenho certeza que ela marcou a vida de muitos alunos que estavam lá. Ver aquelas crianças brincando, dançando, cantando, com força de vontade, mostrando que são capazes de fazer muitas coisas. Tive a oportunidade de ver um pequeno ensaio de uma peça de teatro e ver que são ótimos artistas, de caminhar de mãos dadas apresentando aos colegas. Tivemos uma recepção muito calorosa, com uma dança muito legal, com coreografias muito difíceis e que eles apresentaram muito bem. Tinham uma banda, com variedades de musicas, artesanato, pinturas em tela, esculturas e muito mais... O melhor de tudo era ver nos olhos daquelas crianças a alegria de nos receber e de mostrar os seus trabalhos com muito carinho para a gente.

A Associação de Pais e Amigos de Excepcionais de Juazeiro do Norte (APAE-JN) é uma associação beneficente, sem fins lucrativos, formada por pais, amigos e pessoas com deficiência intelectual que, unidos por objetivos comuns, buscam construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Trabalhamos com determinação para eliminar os fatores que sustentam a exclusão das pessoas com deficiência, além de favorecer o seu desenvolvimento para uma vida com cidadania e dignidade.
Fundada em 1971 por pais de Excepcionais, surgiu com a missão de promover e articular ações de defesa de direitos, prevenção, orientações, prestação de serviços e apoio à família, direcionadas à melhoria da qualidade de vida da Pessoa com Deficiência Intelectual, de ambos os sexos, a partir de zero ano, em regime de semi-internato e à construção de uma sociedade justa e solidária.
A entidade ao longo de sua história, vem beneficiando pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, quase todas carentes, e um número expressivo, em situação de risco econômico e social.
A entidade possui uma equipe multiprofissional, com cerca de 75 profissionais composta por psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, pedagogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, professores de educação física, psico-pedagoga, professores especializados e auxiliares, administrador, auxiliares administrativos, cozinheiros e serviços gerais. Para reabilitação destas pessoas são utilizados métodos e técnicas terapêuticas específicas, através de um conjunto de atividades individuais de estimulação cognitiva, sensorial e psicomotora, visando à reeducação das funções cognitivas e sensoriais dos mesmos. 
http://juazeirodonorte.apaebrasil.org.br/foto.phtml/111273/            Para tanto, a APAE-JN conta com a colaboração dos governos municipal, estadual e federal e com o apoio da iniciativa privada.
A APAE-JN está localizada na Av. Leão Sampaio, Km 03, s / n, Cep: 63.040-000
Telefone de contato: 88 3571-5868.


                                              Professor Francisco, foi quem nos levou a APAE


                                                    Trabalhos das crianças

                                                                          

GINCANA - Divulgação do blog

Questão 5

sexta-feira, 13 de maio de 2011




A importância do médico pediatra na promoção da saúde bucal

Mariângela M. S. Schalka e Célia R. M. D. Rodrigues. Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP – Brasil

A odontologia vem se voltando atualmente para o atendimento de bebês, tentando instituir precocemente medidas educativas e preventivas. Esta tendência tem se fortalecido baseada nos dados existentes na literatura que mostram que a cárie dental em crianças pode se iniciar muito cedo e que a sua prevalência tende a aumentar com a idade.
Os autores afirmam que os hábitos alimentares inadequados são os principais responsáveis pela ocorrência de lesões de cárie nos primeiros anos de vida. Fraiz (1993), em um estudo sobre os hábitos de aleitamento e do consumo de açúcar em crianças menores que 3 anos, observou que as crianças entram em contato com açúcar precocemente, sendo que para 61,7% delas o primeiro contato ocorreu antes de completar um mês de idade, principalmente com o uso de chá.
A cárie dental é uma doença infecciosa multifatorial, cuja etiologia baseia-se na presença da placa bacteriana. Na formação da placa cariogênica, um dos principais microrganismo é o Streptococcus mutans. Os níveis salivares de S. mutans da mãe e da criança estão intimamente ligados e que quanto maior for o nível materno, mais rápido se dá a contaminação do filho. Isto pode ocorrer principalmente por gotículas salivares (beijo) ou pelo uso em comum de talheres e copos.
No Brasil, os trabalhos de Walter e col., na “Bebê-Clínica da Universidade Estadual de Londrina”, visam a conscientizar os pais, através da divulgação científica, do quanto é importante cuidar da saúde bucal dos bebês dentro do contexto de saúde geral, o mais precocemente possível e antes dos seis meses de idade.
É sabido que tudo que se aprende nos primeiros anos de vida, tanto em relação à saúde geral quanto à saúde bucal, fornece bases para uma boa saúde nas idades subseqüentes, especialmente se o exemplo se encontra dentro de casa. Junta-se a isto o fato de que a prevenção primária é o ideal tanto pelo lado biológico como pelo econômico.
No Brasil, onde apenas 5% da população tem acesso a um dentista particular, estes dados vêm reforçar a idéia de que o médico tem papel fundamental nas primeiras orientações sobre a saúde bucal (em especial quanto à prevenção da cárie de mamadeira— causada por hábitos inadequados como adormecer mamando).
Ao se estudar esses dados outras questões surgem. Não poderia o médico pediatra dar orientações sobre saúde bucal? O que é importante que ele saiba? O presente trabalho objetivou fazer uma primeira avaliação das condutas dos médicos pediatras em relação às orientações que possam promover a saúde bucal. Para o presente estudo foi escolhida uma população de 120 médicos pediatras da cidade de São José dos Campos. Havia perguntas de ordem pessoal e qual seria a orientação dada aos pacientes quanto aos itens: amamentação, dieta, higiene bucal, flúor, uso de chupeta e encaminhamento ao dentista.
O profissional médico poderia ter conhecimentos básicos do desenvolvimento da dentição, de orientações quanto a higiene bucal, de dieta e da época de encaminhamento ao dentista. Em relação ao aprendizado sobre odontologia preventiva, 54,6% dos profissionais responderam que nunca tiveram qualquer informação. Fizeram recomendações entre elas eram para que a criança não adormecesse mamando e a respeito do uso da mamadeira sem açúcar.
O pediatra poderia orientar a mãe para que a criança não fosse alimentada deitada a fim de diminuir a estagnação de líquidos na cavidade bucal; bem como recomendar a higiene após a amamentação, além da não colocação de açúcar quando possível, pois este sem dúvida é o maior agravante nos casos de cárie rampante. No Brasil, o Ministério da Saúde veicula campanha na televisão recomendando amamentação materna até 2 anos de idade, ficando ainda mais evidente a necessidade de se orientar a prevenção de cáries dentais e problemas de oclusão.
As técnicas alimentares impróprias devem ser desestimuladas. Alimentos mais sólidos refletem uma possível preocupação com o desenvolvimento crânio-facial. A maioria respondeu que a escovação deve ser iniciada com a erupção dos dentes, antes de prescrever os suplementos de flúor, é essencial que seja determinado o conteúdo de flúor na água que a criança consome, considerando todas as fontes
No presente estudo questionou-se quais eram as orientações sobre o uso da chupeta, visando ao desenvolvimento da oclusão. Todos os profissionais estudados orientam que o uso da chupeta deve ser evitado ou o mais restrito possível.
Os estudos que documentam a prevalência da maloclusão e a necessidade de tratamento ortodôntico em crianças, variam na dependência dos critérios diagnóstico.O ideal seria a indicação precoce ao dentista, antes da erupção do primeiro dente. Já que esta situação nem sempre é possível, seria importante que o próprio pediatra oferecesse algumas orientações. Muitos problemas poderiam ser minimizados com o auxílio do médico, ainda mais num país pobre como o Brasil, onde é muito mais difícil o acesso da criança em idade precoce ao dentista do que ao médico.
O profissional de odontologia poderia auxiliar no diagnóstico de algumas doenças sistêmicas que apresentam suas manifestações mais precoces na cavidade bucal, além de o médico pediatra poder ajudar na prevenção de doenças bucais, orientando e encaminhando àquele profissional seus pacientes, precocemente.
Conclui-se numa primeira avaliação, que a freqüência das condutas dos médicos pediatras em relação à saúde bucal foi baixa. Mais estudos na área são necessários para identificar as reais carências da relação do médico pediatra e odontopediatra, nos dois sentidos da mesma, para que as crianças tenham maiores chances de se desenvolverem em boas condições de saúde geral e bucal.